sexta-feira, 28 de junho de 2019

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Week 6(24-30/06/2019) - Burial by Johnjonito

Burial

Apareceu do nada, sem nome, sem cara.
Vinha apenas do sul de Londres.
Um primeiro album e singles promissores(to say the least)
Um segundo album genial.
Depois disso, mais de 10 anos passaram. Nunca mais outro album.
Uma só fotografia, o nome revelado. Uma segunda foto depois com Kode 9, para o ultimo mix cd do Fabric
Eps lançados a conta gotas, quase um acontecimento. Um por ano, as vezes dois, mas também alguns anos sem nada.
Mantém se o mistério.
'Untrue', 2008 é o meu album eletronico preferido deste século, uma obra genial, incontornavel e que criou uma legião e descendência incriveis.
O som de bateria único, inimitável.
Os samples usados, improvaveis. O tratamento dado as vozes, fantastico.
Os ruidos, clicks, sons de natureza, interludios no meio das músicas, tão ou mais importantes que o resto.
Mas Burial, depois disso, baralhou e voltou a dar. Tornou a sua música ainda mais inclassificável. Diversificou.
Só não perdeu a genialidade.
Os nomes das músicas. Importantes no contexto, criam o ambiente necessário à escuta, ajudam a compreender, a viajar.

Está de volta neste 2019 com 'Claustro/State Forest' na sua casa mais habitual e que o lançou, a excelente Hyperdub do seu amigo Kode 9 e de novo foi tratado como um acontecimento.
A primeira passagem na BBC radio 1, como habitualmente no programa de Mary Anne Hobbes, umas das grandes impulsionadoras e divulgadoras de Burial e dos sons ingleses desde o inicio do seculo logo partilhada pelos Twitters, as criticas a musica por todo o lado ainda antes da edição oficial.
Burial em grande forma, com dois temas totalmente dferentes entre si.
No fim de 'Claustro' outro daqueles finais, ao seu estilo.
Em 'State Forest' logo alguém apontou, usa um sample vocal já usado em 'Rodent'.
Ganhou o direito a fazer isto, a citar-se a ele próprio.
Porque não há outro William Emmanuel Bevan.





domingo, 23 de junho de 2019

Week 5 (17-23/06/2019) - Corona by Sobonsmeninos



Nesta véspera de São João dificilmente encontro melhor projecto no contexto Sobonsmeninos que o Conjunto Corona.

Formados pelo mc Logos e o primeiro produtor mas também mc Db (ou David Bruno ou ainda 4400 OG) e acompanhados em palco por Kron e pelo já mitico Homem do Robe, surgiram em 2014 com ' Lo-fi hipster sheat' e desde logo foi apresentado o grande personagem, Corona.

Fomos acompanhando as suas peripecias ao longo dos albuns seguintes, culminando no abraço as seitas religiosas apresentado no 4º e mais recente 'Santa Rita Lifestyle', de 2018

Tudo seduz a volta do projecto. Letras muito boas, grandes batidas, referências ultra tugas, mais ainda para quem é do Porto e reconhece todo este cenário azeiteiro de suburbios do Porto facilmente...

Mas qualquer pessoa com bom cerebro pode e deve apreciar Corona.

E já o disse aqui, mas repito, não morram sem ver Corona ao vivo, é qualquer coisa de incrivel.
Até beberem um shot de hidromel com o kampião, não sabem o que é esta vida.

Demasiado gentis.




Week 5 (17-23/06/2019) - Elect 7

Olá, seus macaquinhos amestrados. Ora para quem gosta de um S. João um bocadinho menos tradicional... aqui fica! :)

sábado, 22 de junho de 2019

Week 5 (17-23/06/2019) - Baroness by Sala 313


Os Baroness lançaram na passada sexta-feira Gold & Grey, o sucessor de Purple de 2015 e o álbum que marca o fim da temática de cores que começou com Red em 2007.

Não posso dizer que fiquei fã quando ouvi Baroness pela primeira vez, aliás, achei que, em termos de sonoridade, eram demasiado parecidos com Mastodon, ainda que não tão pesados. Opiniões ignorantes, uma parvoíce portanto.

Acabei por colar nos dois primeiros álbuns, Red e Blue, meses antes do lançamento de Yellow & Green, o álbum de 2012, que marcou uma enorme mudança na sonoridade da banda. Mais uma vez, feito besta, não achei piada ao álbum e passou-me completamente ao lado. Pareceu-me, naquela altura, demasiado calmo e muito morno comparado com o que andava a ouvir. Descartei rapidamente este álbum e continuei a ouvir esporadicamente os dois primeiros, ignorando também o Purple que saiu em 2015. Mais uma parvoíce.

Em 2017, num daqueles dias em que não sabia bem o que ouvir e após o nome Baroness ter surgido algures num artigo qualquer, lembrei-me de dar uma nova chance a Yellow & Green. Fiquei completamente viciado no álbum e durante quase dois meses não ouvi outra coisa. Todos os dias descobria algo novo numa música, pequenos pormenores que iam surgindo aqui e ali. Decidi depois ouvir finalmente o Purple e a reacção foi a mesma.
Parece que só ao fim de quase 6 anos é que compreendi a música de Baroness. Lá está, uma parvoíce.

Desta vez comecei a ouvir o Gold & Grey no dia em que saiu e continuo, ao fim de uma semana, a ouvi-lo todos os dias e a descobrir sempre algo de novo. É incrível!

Deixo então aqui uma selecção de 7 temas, um de cada álbum ou cor, considerando o Yellow & Green e o Gold & Grey como 4 cores, logo 4 músicas.

Enjoy!





terça-feira, 18 de junho de 2019

Week 5 (17-23/06/2019) - O Patrão by Johnjonito

O Boss

O primeiro disco que me lembro de querer ter(e graças ao meu pai, tenho mesmo) foi ''Born in the Usa'', '84.
Criança, nem sei bem o que me terá fascinado. A capa, os videos, o airplay constante dos singles desse album? Se calhar tudo junto

Depois, e contrariamente ao que muitas vezes acontece, principalmente aos gostos destas tenras idades, continuei a gostar.

Mesmo na fase em que parecia piroso gostar dele.( em Portugal, ao contrario do que acontece nos Estados Unidos, Bruce nunca foi tratado como um intocavel como Dylan ou Bowie por exemplo)
Mesmo não estando já presente nos airplays

Anos passaram, fui desligando do patrão...

Até que uma critica na Pitchfork, me fez querer ouvir ''Nebraska'', album que não fazia ainda parte das minhas relações. Aquele 10 redondo chamava a atenção.
(aqui :https://pitchfork.com/reviews/albums/bruce-springsteen-nebraska/)
Passou a ser o meu preferido dele.
Fantástico album
O storytelling de Bruce, levado ao máximo. As historias tão vividas que parecem filmes, sonhos, memórias passadas
Tudo gravado so por ele, com aquele reverb que fica no ouvido, gravador caseiro...
Reza a lenda que ao tentar passar as musicas para o formato banda, todos viram que não poderiam ficar mais fortes...e o álbum saiu assim mesmo. Ainda bem. O 10 é obrigatório.

Voltei a ouvir o Boss, mais que nunca

Em 2018 apareceu Springsteen on Broadway, registo do show que esgotou em minutos todas as noites que o Boss marcou nessa New York que continua sem dormir.(disponivel na Netflix, e em audio no nosso Spotify)

A forma como pelo meio de 'Tenth Avenue Freeze-Out' descreve a sua relação como o mitico e já falecido Clarence Simmons, o saxofonista da E Street Band, seria suficiente para ser um grande.
Já agora, apesar do saxofone do mesmo ser uma das grandes marcas do original, esta é uma versão arrepiante. Vale a pena ver.

Mais uma maneira de ver como Bruce sabe controlar um palco e uma plateia, sabe contar histórias, mexer com as palavras.
Sabe ser honesto, humilde, recto.
Um exemplo.

O Boss.

Agora mesmo, está de volta com novo album 'Western Stars'' ancorado no western americano, em imaginário mas também em sonoridade.
Começo a lista como o album começa, com a fantastica 'Hitch Hickin', tipica construção da pena de Bruce.

 Depois e pegando na toada do album e do também citado Nebraska, fiz uma lista de peças mais intimas dele, mesmo se uma das musicas é 'Dancing in th Dark'...

From New Jersey....



segunda-feira, 17 de junho de 2019

Week 5 (17-23/06/2019) - Poison Idea by Preguiça


Poison Idea, os punk preferidos de tudo o que é sujo, cru, rude e incivilizado. Aqui numa pequena escolha do que andavam a fazer pelos oitentas que inclui uma excelente homenagem aos Motörhead (surpresa ... não é a Ace Of Spade!). Mais uns em que fica muito por escolher, até porque o meu disco preferido já é nos noventas e eles continuaram a debitar boa música por muito tempo, fica para outra playlist.

A minha selecção:
Death Wish Kids - Estúdio 1986
Pure Hate - Estúdio 1983
Think Fast - Estudio 1983
Legalize Freedom - Estudio 1985
Motorhead - Estúdio 1987
Ugly American - Estúdio 1986
Made To Be Broken - Ao  vivo 1986

domingo, 16 de junho de 2019

Week 4 (10-16/06/2019) - Techno by Johnjonito

No rescaldo do Primavera foram os sons techno os que mais me deixaram boas recordações, com as actuações de Helena Hauff, Modeselektor e principalmente Nina Kraviz a ficarem como pontos altos do meu festival deste ano.

Nina está em grande. Sets ultra personalizados, não segue tendências, astes cria-as. Além disso uma personalidade cativante no palco, complementando a música. Quando não está a destruir pistas, apresenta algumas das melhores e mais ariscadas propostas do techno atual com a sua editora Trip, que começou também um trabalho de recolha e ''salvação'' de velhos clássios obscuros, para novas edições em vinil, seja de coisas de Aphex Twin so disponiveis na internet, seja recuperando artistas russos, a nacionalidade desta autentica techo queen.

Tudo isto me fez pensar numa listinha com alguns dos meus classicos do género, alguns deles clássicos absolutos do mesmo. Tudo a cair para o antiguinho...
Pena o Spotify ter neste campo uma coleção que ainda deixa a desejar, não tendo por exemplo disponivel o catalogo completo do mestre de Detroit, Jeff Mills.

Ainda assim deu para jundar umas malhas engraçadas, desde o minimalismo de Plastikman ou Richie Hawtin(um dos primeiros que ouvi no estilo, lá para tras nos anos 90...), passando por Laurent Garnier(outro mestre absoluto do genero, na produção e nos pratos) até coisas apesar de tudo mais recentes com as editoras alemãs a darem cartas(Tresor, Bpitch Control, Kompakt)

Ainda espaço para um tema de Polygon Window, alter ego longinquo do génio Richard D. James, que é mais conhecido por...Aphex Twin.

Abriu a pista...

sábado, 15 de junho de 2019

Week 4 (10-16/06/2019) Industrial 7

Viva,minhas rodas de engrenagem ferrugentas! Esta semana não há muito a dizer...as máquinas ganharam!!!

Week 4 (10-16/06/2019) Misfits by Sala 313



Buddy Holly em ácidos, com Evil Elvis na voz…

Com um mórbido sentido de humor, que alguns consideram mesmo de mau gosto, os Misfits nasceram em 1977, formados por Glenn Danzig e Jerry Only na terra de Tony Soprano, New Jersey. Misturando punk e rock dos anos 50, com letras e visual inspirados em filmes de terror e sci-fi série B, tornaram-se uma banda de culto, influenciando milhentos outros grupos que vieram depois.

Acordei bastante tarde para esta banda e apesar de reconhecer o nome e o logo, nunca tive grande curiosidade em conhecer, até que no ano passado, descobri a Hybrid Moments através deste vídeo:


FYI, recomendo verem os outros vídeos assim como o talk show de Two Minutes To Late Night.

Depois de ver este vídeo, continuei a explorar o restante catálogo de Misfits e acabou por ser a banda que mais ouvi no Spotify em 2018, portanto, apreciei bastante.

Esta playlist é composta apenas por músicas da primeira encarnação da banda (77-82), ainda com Glenn Danzig na voz. Misfits dos anos 90 já não aprecio tanto, aliás, nada mesmo.

M. We Are 138
I. Where Eagles Dare
S. Astro Zombies
F. Angelfuck
I. Last Caress
T. Hybrid Moments
S. Bullet

\m/

terça-feira, 11 de junho de 2019

Week 4 (10-16/06/2019) - Mission Of Burma by Preguiça


A minha descoberta tardia dos Mission Of Burma deu-se em 2010 num concerto em Serralves a abrir para Shellac. Desde aí houve tempo de sobra para conhecer e reconhecer a sua curta 1ª vida que aconteceu desde 1979 a 1983 e perceber um bocadinho melhor o que raio afinal quer dizer "post-punk".

A minha seleção:
Learn How - Estúdio 1982
Weatherbox - Estúdio 1982
The Ballad Of Johnny Burma - Estúdio 1982
That's When I Reach For My Revolver - Estúdio 1981
Red - Estúdio 1981
Academy Fight Song - Estúdio 1980
Peeking Spring - Ao vivo 1983


segunda-feira, 10 de junho de 2019

Week 4 (10-16/06/2019) by Sobonsmeninos

Mantendo a tradição de começar com um tema instrumental, hoje é de novo o grande Db, ou David Bruno ou aqui 4400 OG que nos acolhe, desta vez com nova ode à sua terra, Mafa[mood]

Seguimos com um dos meus preferidos, Keso, com tema novo este ano depois do excelente Ksx2016
Sempre diferente, sempre forte liricamente, extramente ciente dos valores do movimento e com uma espinha dorsal que deveria emprestar a toda a nossa classe politica...e não só.

A propósito de Keso, ele também é formado em cinema e realizou muito recentemente o videoclip da musica seguinte. Rato54 com o padrinho Ace.

Ace que juntamente com os seus Mind Da Gap apadrinhou então todo o movimento que partiu do Porto, a começar pelos Dealema

Dealema onde milita Maze, um dos nossos mais reputados(merecidamente) liricistas. Aqui em Indigo, beat do bro Dj Suprhyme.

Maze, com as suas letras conscientes, muito pessoais terá, acredito, sido influência para dois outros rappers a alinhar nesse prisma, longe do thug life e bling bling
São eles Minus, que ja tinha aparecido aqui com a sua vertente instrumental, mas ele também rima muito bem. E depois Virtus, com um single que deverá fazer parte do seu novo album, depois do ja distante Universos de 2012

Mais distante ainda estava Monstro Robot (projecto de Stray(ex Matozoo) no mic, Darksunn nas batidas e Slimcutz no scratch), aquele que foi, em 2009, o primeiro lançamento da Monster Jynx
Para comemorar os 10 anos, a crew roxa decidiu fazer um formato fisico, em K7
Já esta reservada a minha.

Espero que gostem
Até para a semana!

domingo, 9 de junho de 2019

Week 4 (10-16/06/2019) - Ephialtes by Jerome Faria

Quando o João me convidou para escolher uma lista de músicas para este blog, o meu primeiro instinto foi de voltar aos tempos em que, como actividade extra-curricular, escolhia música para pessoas em espaços públicos. Desta feita, tentei agregar em 7 temas aquilo que normalmente seria a minha escolha questionável de música ao longo de umas horas.

Espero que gostem.🤘

  1. Puscifer - Bohemian Rhapsody (O.G. Mix)
  2. Death Grips - No Love
  3. Burzum - Dunkelheit
  4. Serge Gainsbourg - Melody
  5. M.I.A. - Born Free
  6. Lingua Ignota - For I Am The Light (And Mine Is The Only Way)
  7. Boris & Sunn O))) - The Sinking Belle (Blue Sheep)

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Week 3 (03-09/06/2019) - Deathwish Inc. (Parte 2) by Sala 313


Siga para a segunda parte deste post dedicado à Deathwish. Desta vez sem grande palavreado, passamos diretamente para a playlist:

Coliseum: Driver at Dusk (Anxiety’s Kiss - 2015)
Blacklisted: Insularized (When People Grow, People Go - 2015)
Gouge Away: Only Friend (Burnt Sugar - 2018)
Frameworks: Smother (Smother - 2016)
Super Unison: The Birthday Gift (Stella - 2018)
Touché Amoré: Harbor (Is Survived By - 2013)
Wear Your Wounds: Rust On The Gates Of Heaven (Rust On The Gates Of Heaven - 2019)

Recomendo vivamente que explorem cada uma destas bandas e não se fiquem apenas por uma música. :)

Enjoy!


Week 3 (03-09/06/2019) - Indiependente 7

Indie music,Rock ligeiro,blablabla... Música é música e, por vezes, rótulos a mais até entram em conflito com a criatividade do artista. Mas isto é opinião apenas deste artista aqui! :) Esta semana deixo-vos com estes meninos. Até looogo

Week 3 (03-09/06/2019) O Meu Primavera Sound Porto by SrPedro

No seguimento do post do Johnjonito e porque concordo na totalidade com ele, quero deixar a minha playlist de artistas que eu escolheria do panorama atual (a lançarem discos/a tocarem ao vivo atualmente) que acho que encaixavam na perfeição no que é efetivamente um dos melhores festivais musicais do mundo. Não me quero adiantar muito porque os artistas falam por si mesmo, mas quem conhece o ambiente do festival sabe que esta série de artistas davam umas boas horas de momentos mágicos naquele Parque da Cidade maravilhoso. A quem nunca veio ao Primavera, não se deixem assustar pelo cartaz menos bom, e venham assim que possam!!

terça-feira, 4 de junho de 2019

Week 3 (03-09/06/2019) Primavera Sound Porto by Johnjonito

Estamos na semana do Primavera Sound.
Mesmo tendo aquele que para mim é o cartaz mais fraco de todas as edições, este é o festival do Porto. E mesmo com este cartaz, é em tudo o resto, o melhor festival do pais.
Marquei presença em todas as edições.
Este ano lá estarei.

E com Pavement, já confirmados, para o ano lá estarei tambem.

Deste ano, não gostei da excessiva tendência latina
J Balvin não merece um Primavera, lamento dizer. Entre outros.
A confirmação dos Pavement, com tanto tempo de avanço parece apontar para que os organizadores tenham percebido a coisa e não voltem a repetir o erro. ( não somos todos Luis Montez)

Pavement são, sem dúvida, um banda Primavera.

Tendo em conta a parca oferta que ainda vamos tendo de concertos internacionais de maior dimensão no Porto, o Primavera é para acarinhar...

Sim, porque os James e os Scorpions já nem queremos ouvir falar...e o Primavera já nos trouxe Nick Cave, Blur, National, Kendrick Lamar, Vince Staples, Fever Ray, Parquet Courts, Death Grips, Swans, Tyler The Creator, Mogwai, Richie Hawtin, Nicolas Jaar, Aphex Twin, Underworld, Thurston Moore, Justice, Run The Jewels, Flying Lotus, Four Tet, Bon Iver, Skepta, Metz ou Savages, entre muitos outros...



segunda-feira, 3 de junho de 2019

Week 3 (03-09/06/2019) - Hüsker Dü by Preguiça


Os Hüsker Dü desde cedo entraram na minha lista de favoritos por demasiadas razões, seja pela sua forma de trabalhar impulsionadores do movimento DIY, ou pela forma como (quase) nunca partilham os créditos  de escrita das músicas (metade Bob Mould / metade Grant Hart) ou, claro, pela quantidade de músicas magníficas. Nesta seleção ficou Mould 4 - Hart 3, mas depois faço a segunda volta que eles têm trabalho que chegue para isso e muito mais.

A minha seleção:
Something I Learned Today - Estúdio 1984
Wathever - Estúdio 1984
Everything Falls Apart - Estúdio 1983
Celebrated Summer - Estúdio 1985
Don't Want To Know If You Are Leonely - Estúdio 1986
The Girl Who Lives On Heaven Hill - Ao vivo 1987
Diane - Estúdio 1983

Week 3 (03-09/06/2019) by Sobonsmeninos

O Hip Hop com base no Porto foi quase sempre tomado como sendo mais sério e grave que o de Lisboa por exemplo

Sendo verdade, também sempre tivemos coisas com formas mais leves de passar a mensagem
O humor do Porto é como quase tudo na cidade, caracteristico
Esta é uma lista de músicas com essa abordagem

Após a abertura com um instrumental de Fuse, temos Keso com Minus a pintar paredes, Don Rubirosa e Kron a droppar punchlines.
Kron faz lembrar logo Corona e quem melhores que eles para esta playlist?
#GenteSeria
Depois Db, com poesia pura.

Para acabar dose dupla de Martinez, talvez o mais antigo exemplo de como ser fora e diferente no Hip Hop da Invicta
Primeiro a colaborar com Bomberjack e depois com Fuse, com ambos a usarem pseudonimos.
Fuse, apesar de ser dos mais fortes liricistas de Portugal e normalmente tocar temas pesados, tambem sempre teve um humor que me agrada particularmente.

'A gente já nem come bacalhau e ainda perguntas porque é que a minha gente está com o tau??'